Samsung tenta explicar qual o problema na bateria do Galaxy Note 7 que a faz explodir




Se você tem acompanhado as notícias recentes do TudoCelular, deve saber que milhares de unidades do Galaxy Note 7 estão em processo de recall devido a uma série de explosões (1,2) documentadas enquanto os aparelhos estavam sendo carregados, com a última ocorrência acontecendo há poucas horas na Austrália, dando um prejuízo de mais de R$4 milao dono do portátil.
As baterias em questão, fabricadas pela subsidiária Samsung SDI, aparentemente trazem um “defeito raro” de fabricação, que após investigações, foi finalmente desvendado pela firma sul-coreana.
Em comunicado oficial, a Samsung explicou: “com base em nossa investigação descobrimos que havia um problema com a célula de bateria. Um superaquecimento desta ocorreu quando o ânodo-cátodo entrou em contato, um erro que é muito raro no processo de fabricação”.

Por mais que os smartphones tenham evoluído bastante nos últimos anos, os módulos de bateria não conseguiram acompanhar todo esse avanço, ainda dependendo de componentes químicos altamente inflamáveis como, por exemplo, o lítio, que também possui um elevado potencial eletroquímico.
Quando uma bateria defeituosa superaquece, suas células se quebram, dando início a uma reação em cadeia, algo chamado de “fuga térmica”, uma das principais razões pelo qual ela explode. O problema pode ser engatilhado por um simples curto-circuito ou, como nesse caso, um defeito de fabricação.
A situação envolvendo o phablet é tão crítica, que até mesmo o órgão responsável pela regulamentação de voos e segurança dos passageiros nos EUA está cogitando banir o Galaxy Note 7 de embarcar nas aeronaves.

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